Confesso o inconfessável
no desenho da fumaça
    o pensamento voa alto para te alcançar
Confesso
sinto falta dos enigmas
        do sorriso verde dos teus olhos
Não nego
o arrepio dos sentidos
       quando respiro a Ãris do teu ser
Confesso o inconfessável
tenho saudade do bailado dos teus versos
                      da inconstância dos teus sentidos
Não nego
a lembrança nostalgica do perfume suave da tua pele
                                  no contato imaginário das canetas
Confesso o inconfessável
ao olhar as nuvens dar espaço ao azul celeste
vejo o contorno das tuas letras possuindo as minhas
                                                            em um manso frenesi
Não nego
Confesso o inconfessável
                 caramujo alcança a costa
                                                sai do casulo
                                                      lança âncora e aporta.
Andréa Motta
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