Passou a tempestade,resta somente
uma garoa miúda silenciosa.
Por instinto abrigo-me,
como se feto fosse, e me aconchego
no esplendor do vôo do condor.
Corto meus (im) próprios céus interiores
d'onde observo o deslizar de águas límpidas
- meu pensamento -
como um rio calmo e invisível a correr p'ro seu remanso...
No limiar de mim mesma,como profecia anunciada,
em manobras inofensivas
efêmeras convicções desaparecem.
Não é ilusão estéril, o reabrir de janelas
a descortinar o intelecto,
mas um percorrer de tempo em sua plenitude,
como se agora desvendasse todos os segredos
do meu (an)verso.
Pouso,
Caminho passo a passo,
sacudo a poeira dos ombros,
Finalmente abro brechas em meus mistérios.
Aprendi com o vôo do Condor.
Andréa Motta
30/06/03
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