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- imagem recebida por e-mail
Sons se propagam numa avalanche
de vibrações elétricas.
Entre efêmeras paisagens do deserto
ouço o vento cego, percorrer a noite
numa eterna procura por respostaspara a fragilidade
e leviandade humana.Como réplica à detração
areia fina,
cal
e cimento
Cheiro de terra úmida
e muita poesia
a embalar meus sonhos de criança.
Andréa Motta
17.10.04
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Nem tudo é bolor no outono,
tem muito mais calor humano.
Quando a garoa dá uma pausa
o céu tem um azul mais profundo.Floresce o amor - perfeito
seu aroma invade a cidade.
E as mulheres menos nuas,
atiçam a imaginação masculina...Depois entre um trago de conhaque
e um bom jazz ao fundo,
fazer amor é muito mais gostoso
Os corpos por prazer...transpiramNem tudo é bolor no outono
nas noites não se ouve as cigarras
mas escuta-se a poesia do silêncio
depois de um trago de conhaque.Andréa Motta
Ctba,29/04/05
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poesia é pretexto,
objeto abstrato concreto.
crepúsculo de lágrimas
na clausura das rimasmanobra sectária
da expressão.
o resto, palidez fortuita,
mera pantomima.poesia é propósito,
superlativo de fascínio.
filamento licencioso do desejo:
- desígnio!marcos caiado e andréa motta
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- imagem retirada da web
Lhanos os teus olhos
percutem a pele
como floema.Andréa Motta
10/09/05
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Na avenida
Arranha-céus envidraçados
acobertam
as cores dos sonhosAutomóveis em alta velocidade
não escondem o estresse da metrópoleNinguém vê
além do cinza acimentado
Ninguém sente
além da umidade
Ninguém percebe
atrás da neblina
dos prédios envidraçadosO cenário surreal
colorido
de
sentimentosAndréa Motta
05/08/05
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