height=225 alt=mulher.JPG src="http://jardimdepoesia.blogs.sapo.pt/arquivo/mulher.JPG" width=300 border=0>
O vão plumbeo da caixinha de recordações
é invadido por tons róseos
preenche-se o vazio das reminiscências.
Prenhe o tempo não se dissolve,
ao contrário explica o silêncio dos sentidos,
o vácuo entre o ser e o estar.
Sou o caminho por mim traçado
Estou em estado gasoso.
Indevassável evolo-me pelas corredeiras da psiquê.
Incrustrados nas lembranças dramas, alegrias,
saudades, fugas e realizações.
O libelo traduz-se por si.
Em seu bojo condenação lábil e desnecessária.
Á escrita factual e inexpressiva,
o inexato cumprimento da Decisão.
revisitado o breu,
evapora-se lânguido o amanhecer.
Andréa Motta
07/01/05.
height=280 alt=curitiba.JPG src="http://jardimdepoesia.blogs.sapo.pt/arquivo/curitiba.JPG" width=432 border=0>
Com os acordes sinfônicos da passarada,
amanheceste vestida de festa em tom azul infinito.
teu fato com recortes verdes em copa
retrata as imponentes araucárias -
tua força, tua candura.
Amanheceste vestida de brisa suave
tocando o rosto do teu povo,
- gente de todas as raças -
como se acariciasses orgulhosa teus filhos.
Sim, amanheceste com o brilho de uma jovem mãe
Envaidecida pela beleza dos teus Parques,
das alamedas arborizadas,
das ruas ainda de paralelepípedo
do transporte coletivo modelo
do ar provinciano em contraste coa arquitetura moderna
Amanheceste, eterna cidade sorriso,
vestida de flores em pleno outono,
cercada de verde e hospitalidade.
Tão bela quanto há 312 anos atrás.
Andréa Motta
29/03/05
Nota: Em homenagem a minha cidade que hoje comemora 312 anos.
Imagem: Idéia de Ana Maria Perez
Impoluto o tempo eclode
a transparência digital das falanges.
Em estado gestacional os caracteres
pontos e virgulas fecundam a ânima.
Aos poucos transformam-se em rabiscos.
Em momentos de tensão e paz as palavras
implodem nas alamedas cerebrinas
As mãos formigam
Enquanto os vocábulos adornam o papel
tudo é similar a um parto.
Suor na testa, contrações,extâse, dor.
Enfim a emoção de parir.
Cortado o cordão umbilical,
Eis o poema.
Andréa Motta
03/02/05
height=262 alt=sortilegio.JPG src="http://jardimdepoesia.blogs.sapo.pt/arquivo/sortilegio.JPG" width=200 border=0>
Deixando-me embalar no teu amor*
Intensa sinto o corpo, então, tremer.
E minhas mãos em ritmo abrasador
teus lábios buscam até escandecer.
E o amor, platônico que foi, alcança
o climax no embalo do teu braço.
Nossas ancas ao toque - reboliço.
Sôfregos beijos, desvairada transa.
E depois, corpo e alma saciados
sorrisos plenos e muita promessa.
Pulsa o desejo e a festa recomeça.
Então me aninho e sonho feito louca
Olho no olho, a boca em tua boca.
É pena que esta noite sempre acabe.*
Andréa Motta
02/03/05
Mote: "Deixando-me embalar no teu amor
é pena que esta noite sempre acabe" (Mote de lisieux de Souza)
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