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Canção vencedora do Festival/2004
Maestro do amor - Letra e música de Lara Santos
interpretação: Elsa
Lara foi a grande vencedora da noite
Além do primeiro lugar.. levou ainda, os prêmios de melhor música e melhor letra, bem como, com a canção Fé no teu regresso ficou em quinto lugar !
Para que todos possam compartilhar com Lara a alegria desta conquista, reproduzo o comentário da nossa amiga, DarkStar, postado no Música e Letra nesta madrugada.
"a magia que um dia aki descobri espalhou-se e encantou TODAAAAA a cidade de Lagoa.... PARABENS LINDA o Entusiasmo que sinto por ti não tem limites, a incontrolavel vontade de gritar PARABENS tambem não.... Mais de ninguem merecias ganhar, por isso de pé aqui estou eu a aplaudir-te com toda a minha força PARABENS PARABENS PARABENS
by DarkStar at junho 6, 2004 01:41 AM "
PARABÉNS LARA!!! pela conquista.
height=224 alt=revolto2.JPG src="http://jardimdepoesia.blogs.sapo.pt/arquivo/revolto2.JPG" width=300 border=0>
Sob esparadrapos Povoa a mente Andréa Motta
a mesma névoa
branca
azul
profunda
que a leste
de mim
resiste
a este mar revolto
03/06/04
size=4> mais profundos
height=345 alt=olhar.jpg src="http://jardimdepoesia.blogs.sapo.pt/arquivo/olhar.jpg" width=300 border=0>
height=138 alt=nuvem.gif src="http://jardimdepoesia.blogs.sapo.pt/arquivo/nuvem.gif" width=303 border=0>
Se fosse possível apagar da tua memória color=#ccffff>Dedicado a meu filho Thiago Luciano
o mal que a vida desfila aos olhos teus.
Eu apagaria.
Se fosse possível arrancar da tua alma
as marcas desta caminhada.
Eu arrancaria.
Se fosse possível revelar-te todos os mistérios
desta vida.
Eu revelaria.
Se pudesse
Dar-te-ia o sol da meia-noite
e a lua ao meio-dia.
Dar-te-ia o mar e a estrela-guia
e muitas nuvens coloridas
e macias feito algodão,
só p'ra ver sorrir os olhos teus
todos os dias.
Dar-te-ia os olhos d'uma águia
a plumagem d'uma suinara
a astúcia d'uma raposa
Dar-te-ia sabedoria
e todos os contos de fada,
eu transformaria na mais pura realidade.
Mas não posso
dar a ti os meus sonhos
só compartilhá-los
Não posso dar a ti meus olhos
só o meu olhar
nem posso dar o meu caminhar
só minhas mãos p'ra te orientar.
Não posso esconder que a vida ensina
caminhos diferentes a um mesmo lugar.
Não posso dissimular a tua trilha,
nem ultrapassá-la por ti.
Só posso apontar os becos
que não deves espreitar.
P'ra que tua ponte suspensa
entre o sonho e a realidade
se mantenha sem ervas daninhas
P'ra que sejas livre
na certeza de que viver
é muito mais que curvas sinuosas
de um rio invisível.
E, percebas a diferença entre o trigo e o joio
E aprendas que o amor é o todo da vida
p'ra que não te escondas nem te percas no tempo
e respires o ar fresco das florestas.
Ah! Se eu pudesse.... meu filho
Dar-te-ia o mundo,
mas não posso.
Dou-te no entanto, esta imensidão
de amor que sinto por ti.
Andréa Motta
08/07/03
height=247 alt=noiva-criancas.jpg src="http://jardimdepoesia.blogs.sapo.pt/arquivo/noiva-criancas.jpg" width=400 border=0>
em duas visões...
TRAMPA
ao desprender das horas
quedou-se na orla do tempo
um homem pendurado
trazia um relógio abraçado à língua
e as suas pernas tinham tatuagens de sereias
em fuga ao cataclismo das noites de nápoles
ao tremeluzir das luminárias
surgiu um grito de deslumbre
e logo os dedos correram para o porto
para os navios de onde saiam ratazanas de chapéu
e medalhas
o mundo era a noite
e o oceano os corredores de portas transparentes
quando o refúgio da seiva entumecida
opiava as mãos
as linhas distorcidas
o fio por uma vida
horizonte e montanhas perdidas no mediterrâneo
panaceia de mulheres perdidas
estátuas
e um grande círculo de paisagem
situavam o abismo nos pés que olhavam o tempo
passar
indesejado
como a pausa
entre o cais e a barra
como as fotografias de memória
que o vento ajudava a incendiar
até que tudo era um fogo
até que no peito se acendia o farol
e o homem que era farol e navio
e faroleiro e fogueiro
e origem e destino
cingia os braços ao corpo
e se injectava com o ponteiro dos dias
no desespero da vida sem princípio nem fim
apenas o mar
e o tempo que não tem sal nem whisky
apenas o homem
e todos os homens que vivem dentro e fora dele
mas longe
Pedro Moura
01/06/200
SENTINELAS
Pelas esquinas
agrestes
pesadas mordaçasNo canto
a sereia dilui-se
nas cavernas do tempo
Lucifer plaina,
no rastro da lua vermelha
arde nas chamas da noitecarrascos
Andréa Motta
07/11/03
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. Signa
. Nudez
. 2009!
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