Segunda-feira, 11 de Abril de 2005
Despeço-me com lágrimas.
A abundância do meu pranto
alaga ruas, desmorona morros,
causa congestionamentos.
Despeço-me sem querer partir,
todavia, ainda assim parto!
não sem antes atender
as preces deste povo.
Pediste-me trégüa: Dou-te meu calor
trigais em flor, próspera colheita
Pediste-me chuva: Dou-te meu suor
devolvo-te a fartura dos cafezais
Deixo-te a alegria do verão
e meu último sopro quente,
antes que as nuances do outono
invadam as terras do hemisfério
E do sul chegue a viração.
trazendo temperaturas amenas
tapetes de folhas castanhas
e inspiração aos poetas.
Andréa Motta
19/03/05
De Andréa a 10 de Junho de 2005 às 12:41
Para Carlota: Bom dia..o outono é uma estação suave..sua chegada via de consequencia na minha forma de sentir também deve ser assim representada. Obrigada pela visita e comentário.
De Carlota a 19 de Abril de 2005 às 00:05
Olá, gostei do seu poema só que fiquei curiosa se ja tinha mais poemas e diferentes deste. gostei da sua escrita mas o tema é muito "suave".
De Andréa a 15 de Abril de 2005 às 11:53
Para Anjo do Sol: Bom dia querida, obrigada.Desejo-lhe um ótimo final de semana,beijinhos.
De Andréa a 15 de Abril de 2005 às 11:52
Para Betty: Muito obrigada :))). Um ótima sexta a você.
Que linda despedida de Verão e chegada de Outono nas tuas palavras. :)
Bom fim de semana
Bjitos
De
Betty a 14 de Abril de 2005 às 18:03
Belo tapete! Beijokas
De Andréa a 12 de Abril de 2005 às 14:29
Bom dia querido :) sabe que fazes-me sempre sorrir. Beijão.
De
In loko a 12 de Abril de 2005 às 05:24
Hoje não te dou NADA Andréa.. nem lágrimas, nem calor, nem um simples adeus! Fico antes com teu colar de trigais em flor, vou pô-lo no pescoço do meu pensamento!Beijos grandes
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