Despeço-me com lágrimas.
A abundância do meu pranto
alaga ruas, desmorona morros,
causa congestionamentos.Despeço-me sem querer partir,
todavia, ainda assim parto!
não sem antes atender
as preces deste povo.Pediste-me trégüa: Dou-te meu calor
trigais em flor, próspera colheita
Pediste-me chuva: Dou-te meu suor
devolvo-te a fartura dos cafezaisDeixo-te a alegria do verão
e meu último sopro quente,
antes que as nuances do outono
invadam as terras do hemisférioE do sul chegue a viração.
trazendo temperaturas amenas
tapetes de folhas castanhas
e inspiração aos poetas.Andréa Motta
19/03/05
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