Tênue a mente alvorece.
Traços amarelos rompem a estratosfera,
seu reflexo leve
brilha nas faces e solo.Dura pouco o fetiche
entre o sol e as nuvens.
Os rostos ora carrancudos
seguem seus cotidianosDezesseis de junho,
é mais um dia,
os jornais estampam
as mesmas rotinasA matou B
C furtou D
fome ...seqüestros..
sangue..sangue...sonegação, desmando
corrupção, tapinhas nas costas
desmando....
Sobra incompetência.há inércia... apenas aparente
há dor... mãos pele ressecada.
Ronda a desesperança
no olhar do povoChove...chove tenuamente.
Andréa Motta
16/06/05
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